BRASÍLIA - O ministro interino da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, afirmou na manhã desta sexta-feira que nos próximos dias o governo deverá ter uma posição clara sobre como e quando os arquivos da ditadura serão abertos. "A ministra Dilma Rousseff está coordenando os trabalhos de abertura desses arquivos e estamos discutindo de que maneira isso pode acontecer da forma mais transparente possível. Nos próximos dias, teremos avanços". Barreto disse ainda que apenas os arquivos secretos e ultra-secretos serão mantidos em sigilo.
O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, afirmou que muitos documentos foram queimados com base na legislação da época. "Os arquivos foram queimados com base na legislação de cada época. Essa legislação exigia um termo de destruição de arquivo, com o responsável pela destruição e com testemunhas. A ministra Dilma pediu esses termos e a resposta cínica foi que os termos foram destruídos junto com os arquivos".
Vannuchi e Barreto falaram na abertura da sessão da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que julga hoje 13 processos de religiosos perseguidos pela ditadura militar.
A Casa Civil está conduzindo as discussões de como esses arquivos poderão ser abertos à população.
As informações são da Agência Brasil
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